domingo, 3 de maio de 2020

ANTONIO PINTO DE MEDEIROS


ANTONIO PINTO DE MEDEIROS, PATRONO DA CADEIRA 21 A ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, QUE TEVE COMO PRIMEIRO OCUPANTE FLORIANO CAVALCANTI, SEGUNDO  OCUPANTE FOI O TENENTE DA GLORIOSA E AMADA POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE LUIZ RABELO; E COMO ATUAL OCUPANTE O DR. VALÉRIO ALFREDO MESQUITA
Antônio Pinto de Medeiros nasceu em Manaus, capital do Amazonas, no dia 9 de novembro de 1929, porém foi criado nas terras mossoroenses. Seu pai, Francisco Calixto de Medeiros, foi uma das pessoas que colocou o bando de Lampião para correr. Foi nestas terras que Antônio estudou e chegou a prestar Serviço Militar durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, foi na capital do Rio Grande do Norte que começou a desenvolver diversas atividades culturais, dentre elas a poesia.
Seus poemas são eclesiásticos, surrealistas, questionando com seus enigmas sobre o tempo, a aventura, a fé, a morte, temáticas que orbitam em um tom melancolicamente soturno.
Ele ainda chegou a trabalhar como professor e depois como jornalista, onde inclusive chegou a trabalhar nas redações da imprensa carioca. Formando-se em Direito em 1950, pela Faculdade do Recife, nunca chegou a exercer a profissão de advogado, vocacionado que era para o magistério, jornalismo e a literatura. Um dos fatos curiosos é que Antônio Pinto de Medeiros sempre gostou de ser do underground, preferia ficar nos bastidores do que aparecer, tanto que foi o único membro da Academia Norte-Riograndense de Letras a renunciar à “imortalidade”.
Nos jornais potiguares atuou no “Diário de Natal”, e “Santo Ofício”, em “O Poti”, aos domingos, onde comentava os acontecimentos da cidade, o futebol e onde fazia também crítica literária. Dono de um estilo irônico e mordaz, Pinto não hesitava em assinalar inconsistências e arrasar a maior parte da literatura então publicada no Estado, exercendo importante papel de crítico literário e chegando a ser conhecido como “o terror do intelectual medíocre”. Não obstante, valorizava e incentivava os novos em quem reconhecia talento, como Zila Mamede, que o considerava seu mestre.
Antônio Pinto foi casado com dona Stela Medeiros e dessa união conjugal nasceram os seguintes filhos: Plínio (falecido); Maria da Saudade, residente no Rio de janeiro; Manfredo, funcionário do Banco do Brasil e Gilka, advogada em Natal, falecida.
O seu primeiro livro “Pesia Atôa” foi lançado em 1949 e dois anos depois veio o “Rio do Vento”, ambos foram financiados pelo próprio bolso. Alguns de seus poemas podem ser vistos a seguir:
FONTE BRECHANDO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
AMO A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, COMO AMO AO MEU PRÓXIMO COMO A MIM MESMO. MINHA SANTA PROTETORA É NOSSA SENHORA DOS IMPOSSIVEIS

BLOGS DO PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS